Dia Mundial de Conscientização do Autismo: Inclusão e Acessibilidade na Emescam

publicado em 02/04/2025

No dia 2 de abril, celebra-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma data estabelecida pela ONU em 2007 com o objetivo de promover a inclusão, combater estigmas e garantir que as pessoas dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA) tenham acesso a oportunidades e direitos iguais. O movimento busca reforçar a importância do respeito à neurodiversidade e da construção de uma sociedade mais acessível para todos.

O autismo não tem um único perfil: cada pessoa no espectro tem suas próprias características, habilidades e desafios. O diagnóstico precoce e o acesso a terapias adequadas fazem toda a diferença na qualidade de vida, mas ainda existem barreiras significativas no ensino, no mercado de trabalho e no convívio social que precisam ser superadas.

Para contribuir com a causa, podemos: apoiar iniciativas de inclusão e acessibilidade; combater preconceitos e estereótipos sobre o TEA; incentivar ambientes acolhedores e adaptados para pessoas autistas.

E para isso, a Emescam vem promovendo iniciativas para tornar o ambiente acadêmico mais inclusivo para estudantes autistas. O NAPED (Núcleo de Acolhimento Pedagógico e Desenvolvimento) tem desempenhado um papel fundamental nesse processo, proporcionando suporte e adaptações para garantir que os alunos com TEA tenham uma experiência acadêmica mais acessível e acolhedora.

Em entrevista, a psicopedagoga Kárem Vieira Fonseca, do NAPED, explica que a crescente presença de alunos autistas na instituição motivou a criação de um evento específico sobre o tema.

“Esse é o quarto evento que estamos organizando. No início, percebemos que havia alunos com autismo, principalmente no curso de Medicina, e entendemos a necessidade de abrir espaço para o debate e conscientização.”

O evento começou com um formato de bate-papo chamado “Autismo: Não Julgue, Conheça”, trazendo especialistas e promovendo o diálogo sobre a vivência de pessoas autistas no meio acadêmico.

“A ideia era desmistificar questões relacionadas ao autismo e aproximar todos do tema. Ao longo das edições, percebemos que mais alunos passaram a se identificar e se declarar autistas, o que reforça a importância do evento”, destaca Kárem.

Nos últimos anos, a Emescam registrou um aumento significativo no número de alunos autistas nos diversos cursos da instituição. Hoje, pelo menos um estudante autista está matriculado em cada curso. O NAPED realiza um acompanhamento individualizado, adaptado às necessidades acadêmicas de cada aluno, como tempo estendido para provas e ajustes nas metodologias de ensino.

Kárem também menciona que alguns estudantes chegam com o laudo de TEA, enquanto outros são identificados ao longo da graduação. “Já tivemos casos de alunos que descobriram o diagnóstico apenas no meio do curso, após uma avaliação médica mais aprofundada. Isso mostra a importância de um ambiente preparado para acolher essas diferenças.”

O evento deste ano busca ampliar ainda mais o debate e continuar promovendo a inclusão acadêmica, garantindo que os alunos autistas tenham suporte adequado durante toda a sua jornada na Emescam. Vale ressaltar que o autismo não é uma limitação, mas uma forma única de experienciar o mundo. A conscientização e a inclusão são os primeiros passos para construirmos uma sociedade mais justa para todos.

 

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