Mulheres na Gestão: Liderança Feminina Impulsiona a Emescam

“Mostro que os desafios são pontes para o crescimento. Acredito que, ao ser feliz pelo que faço, acabo inspirando outros”

No mês dedicado às mulheres, a Emescam tem muito a celebrar. A instituição se destaca por contar com mulheres em posições estratégicas, reforçando o papel feminino na gestão acadêmica e administrativa. Seja na coordenação de cursos, na pesquisa ou na gestão institucional, as mulheres têm sido protagonistas na construção de um ambiente acadêmico inovador e inclusivo.

Atualmente, 80% dos cargos de liderança na Emescam são ocupados por mulheres. Esse cenário tem se mantido estável ao longo dos anos, evidenciando uma representatividade feminina significativa na instituição.

“As mulheres possuem um perfil dinâmico e generalista, conseguindo atuar em diversas frentes simultaneamente. Elas trazem mais versatilidade para a gestão, além de uma abordagem colaborativa e inovadora na tomada de decisões, promovendo ambientes mais inclusivos e eficientes”, destaca Joana Soares, coordenadora de Recursos Humanos da Emescam.

De acordo com Joana, as mulheres representam 65% do total de colaboradores da instituição. “Do total de mulheres na Emescam, 59% fazem parte do quadro docente, enquanto 41% atuam na área técnico-administrativa”, acrescenta.

Apesar dos avanços, mulheres na academia ainda enfrentam desafios, como a sub-representação em cargos de liderança e a conciliação entre vida profissional e pessoal. Para a professora e coordenadora de Pesquisa e Mestrado, Italla, a jornada acadêmica é um caminho de resistência e transformação.

“Desde que terminei a graduação, sabia que queria seguir na academia. Foi uma escolha que me levou ao mestrado logo em seguida, e estar na Emescam hoje é um privilégio. Aqui, encontrei um ambiente familiar e sou muito feliz pelo que faço”, destaca Italla.

Ela também aponta que, apesar do crescimento da participação feminina no ensino superior, ainda há necessidade de políticas que promovam a equidade de gênero.

A trajetória acadêmica de Italla foi inspirada por figuras femininas como sua orientadora, Dra. Fátima Antero. “Sempre disse que queria ser como ela quando crescesse. Aprendi muito com suas oportunidades e ensinamentos, que me ajudaram a chegar até aqui”, ressaltou. Na sala de aula, ela busca motivar alunas e alunos compartilhando sua própria experiência. “Mostro que os desafios são pontes para o crescimento. Acredito que, ao ser feliz pelo que faço, acabo inspirando outros”, explicou.

As mulheres desempenham um papel fundamental na produção acadêmica, no desenvolvimento de pesquisas e na promoção de um ambiente acadêmico mais inclusivo.

“Temos contribuições significativas, desde a ampliação da produção científica até o enriquecimento de debates acadêmicos. Estamos transformando a academia em um espaço mais equitativo e inovador”, ressalta Italla.

Para Joana Soares, a equidade de gênero no ambiente acadêmico e profissional é essencial para garantir oportunidades justas para todos.

“Isso promove ambientes mais diversos, inovadores e produtivos, além de reduzir disparidades históricas e incentivar a equidade no desenvolvimento de carreiras. Quando a igualdade de gênero é valorizada, cria-se um espaço mais justo, onde o talento e o mérito são os principais critérios de crescimento profissional”, afirma.

Para jovens mulheres que desejam seguir a carreira acadêmica, o conselho é claro. “Foque nos seus estudos e na sua carreira. Seja sua maior incentivadora, busque a independência e pratique a mentalidade do progresso contínuo, melhorando 1% a cada dia. Não espere estar 100% pronta para agir. O medo e a insegurança fazem parte do processo, mas a coragem se fortalece com a prática. Dê o primeiro passo, confie no seu potencial e ocupe os espaços que almeja, o lugar da mulher é onde ela quiser estar”, conclui Joana.