Emescam Apresenta Experiências no I Simpósio do Projeto Zé Gotinha nas Escolas

Por Anny Freire

O curso de Enfermagem da Emescam participou do I Simpósio do Projeto Zé Gotinha nas Escolas, realizado no dia 6 de maio, em Vitória, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Programa Estadual de Imunizações (PEI). O evento teve como objetivo apresentar os resultados do primeiro ano da iniciativa, voltada para o fortalecimento da cultura vacinal entre crianças e suas famílias.

A Emescam integra o projeto desde 2024, com a participação ativa dos estudantes de Enfermagem, por meio das disciplinas de Estágio Supervisionado. Os alunos desenvolvem ações tanto em Unidades Básicas de Saúde (UBS) quanto em escolas públicas – por meio do Programa Saúde na Escola (PSE) – com o objetivo de conscientizar sobre a importância da vacinação por meio de abordagens educativas, criativas e lúdicas.

Segundo a professora Fabiana Neves, coordenadora do curso de Enfermagem, a proposta é utilizar metodologias ativas para promover o conhecimento de forma acessível e empática.

“Ano passado, fomos procurados pela Sesa para sermos instituição parceira do projeto. A partir daí, os alunos passaram a atuar em ações dentro das escolas, com atividades lúdicas e informativas, além de ações nas UBS. A ideia é desmistificar a vacinação e reforçar a importância das vacinas como forma de prevenção e cuidado com a saúde”, destacou.

Além das crianças, dentro da UBS o curso de Enfermagem também consegue ampliar esse projeto na saúde da mulher, porque durante os atendimentos é possível orientá-las sobre a atenção à saúde e suas implicações.

As atividades envolvem apresentações com o personagem Zé Gotinha, jogos, rodas de conversa e distribuição de materiais educativos. Nas UBS, os alunos orientam os usuários sobre o calendário vacinal, enfrentando mitos e fake news com informação de qualidade.

“É um processo educacional mais do que técnico. A gente trabalha com os benefícios da vacinação, com a formação de profissionais mais empáticos e conscientes da realidade das comunidades. Os próprios alunos, ao vivenciarem essas práticas, desenvolvem um olhar mais humano e passam a entender a importância do seu papel na promoção da saúde pública”, completou Fabiana.

Durante o simpósio, instituições parceiras como a UFES, Multivix, FAESA, UVV e Faculdade Novo Milênio também compartilharam suas experiências, reforçando a importância da articulação entre ensino e serviço para o avanço da saúde coletiva. A Sesa apresentou dados que mostram o impacto positivo do projeto: algumas vacinas registraram aumento de até 10% na cobertura vacinal em áreas atendidas pela ação.

A expectativa é de ampliar esse projeto para várias disciplinas e poder expandir ainda mais o conhecimento para todo o curso, além de trazer ainda mais resultados para a sociedade capixaba.