American Music Therapy Association (AMTA) – A AMTA fornece uma vasta quantidade de pesquisa e artigos que discutem como a musicoterapia é usada na reabilitação física, neurológica e psicossocial, e como ela pode melhorar o bem-estar emocional e social dos pacientes, como também a World Federation of Music Therapy (WFMT), organização global que promove a pesquisa e a prática da musicoterapia em todo o mundo e frequentemente discute os benefícios da musicoterapia em diversas condições clínicas. O Journal of Music Therapy , um periódico revisado por pares que publica estudos sobre os efeitos da musicoterapia em diversas áreas da saúde, incluindo reabilitação e bem-estar emocional e social.
Quando falamos em reabilitação, estamos nos referindo ao processo de ajudar pacientes a recuperarem suas habilidades e a retomarem suas vidas após lesões ou doenças crônicas. E é aqui que a musicoterapia entra em cena. Comprovadamente, ela atua como um complemento eficaz às terapias tradicionais, ajudando pacientes a se reerguer.
Pacientes que passam por reabilitação física, como aqueles que sofreram um AVC, têm mostrado progressos incríveis com a ajuda da música. A música não apenas ajuda na coordenação dos movimentos, mas também estimula o cérebro a criar novas conexões, acelerando a recuperação.
Para quem lida com condições neurológicas como Parkinson, Alzheimer ou afasia, a musicoterapia tem mostrado resultados promissores. A música pode reativar áreas do cérebro relacionadas à memória e à linguagem, melhorando a cognição e a comunicação. Além disso, pacientes com Parkinson, por exemplo, se beneficiam do ritmo musical para regular seus movimentos, minimizando episódios de congelamento e melhorando a marcha.
A musicoterapia não é apenas sobre o corpo; ela toca a alma. Em termos de reabilitação psicossocial, essa terapia tem se mostrado eficaz na redução de sintomas de depressão e ansiedade. Oferece uma forma de expressão emocional que ajuda na socialização, promovendo uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.
A música tem o poder de ativar várias áreas do cérebro, incluindo aquelas responsáveis pelas emoções e pelo planejamento de ações. Esse estímulo pode ajudar o cérebro a se reorganizar, um processo conhecido como neuroplasticidade, crucial na recuperação de funções comprometidas.
Os benefícios da musicoterapia são claros, mas como ela pode ser aplicada na prática? Integrar essa terapia com outras práticas, como fisioterapia e fonoaudiologia, pode maximizar os resultados. Adaptar a música às necessidades individuais de cada paciente também é fundamental para potencializar seus efeitos terapêuticos.
Apesar dos benefícios, a musicoterapia ainda enfrenta alguns desafios. A diversidade de métodos e a falta de padronização dificultam a comparação dos resultados, e ainda há muito a ser estudado para entender completamente como a música age no corpo e na mente. No entanto, com mais pesquisas, a musicoterapia pode se tornar uma parte ainda mais vital dos programas de reabilitação.
A musicoterapia está se destacando como uma abordagem eficaz na reabilitação, ajudando pacientes a melhorar tanto fisicamente quanto emocionalmente. Seu potencial para promover a neuroplasticidade e melhorar a qualidade de vida faz dela uma ferramenta indispensável nos programas de recuperação. No entanto, é crucial continuar investindo em pesquisas para explorar todo o potencial dessa terapia e padronizar suas práticas.
Por Paulo Paraguassú
Responsável Técnico pelo Curso de Pós-Graduação em Musicoterapia
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